COMO CRIAR PERSONAGENS?
Para o desenvolvimento de uma
competência narrativa,é preciso
desde cedo estimular os alunos
a observar a caracterização dos
personagens,a ver como eles são
construídos,como agem,como teriam
agido se não fossem como são.
Quando as crianças chegam ao momento de escolaridade em que,já alfabetizadas e com conhecimentos suficientes sobre a linguagem escrita,podem escrever suas próprias histórias,as situações que envolvem a criação de textos narrativos se multiplicam.Se o professor deseja que os alunos escrevam histórias originais,deve lembrar que um dos problemas que eles enfrentarão será decidir que personagens vão viver as tramas imaginadas. É importante também levar em conta que essa escolha será determinada pelo enredo que for criado por eles.
A tarefa não é simples.O êxito depende da quantidade e da qualidade das informações e dos conhecimentos que cada aluno possui sobre o que caracteriza uma história bem contada,que personagens se ajustam a determinado tipo de narrativa,por que são adequados ou não e,ainda,de que forma se pode introduzir-los, caracterizá-los,etc.O conhecimento necessário para o desenvolvimento dessa competência narrativa não é espontâneo:começa muito cedo,quando,ainda pequenas,as crianças ouvem as primeiras histórias em casa,lidas ou contadas por pessoas da família.
Nas classes de Educação infantil,entre 3 e 6 anos, os professores costumam ler histórias para eles diariamente.As histórias lidas ou contadas podem ser selecionadas com o objetivo de compor um universo de personagens que os alunos sejam capazes de conhecer,comparar,transformar,reconstruir.
Com crianças de 3 e 4 anos podemos conversar,por exemplo,sobre as bruxas que aparecem em diferentes histórias,ou sobre as armas e os poderes de diferentes heróis.
A partir de 5 e 6 anos,o professor pode criar situações em que sejam levados a identificar uma história conhecida,porém contada por um personagem e não pelo narrador,ou na qual o foco da narrativa seja colocado em um personagem secundário.No livro Que história é essa? Flávio de Souza utiliza esse recurso para recontar histórias conhecidas,como "A roupa nova do rei".
É importante não desvincular esses
desafios do prazer que o contato
com os textos provoca,isto é, o pro-
fessor não deve "dar aulas sobre
personagens"mas falar sobre eles
sempre estabelecendo relações com
as narrativas lidas.
Quando os alunos chegam às primeiras séries do ensino fundamental e já sabem escrever de modo convencional,as possibilidades de trabalho se ampliam.A criação de galeria de personagens mostra-se uma estratégia fecunda.
Histórias tradicionais na literatura infanto-juvenil como as reunidas no livro de histórias ou nos Contos de Grimm apresentam uma coleção de personagens de valor inestimável para a formação literária dos alunos em diferentes idades.Por isso,podem e devem ser lidas em diferentes estágios da escolaridade.
A literatura dos livros da coleçãos Quase Tudo o Que Tudo o Que Você Queria Saber também pode contribuir para a criação de sequências didáticas que orientem,durante alguns dias,atividades que os alunos possam desenvolver,tais como:
A tarefa não é simples.O êxito depende da quantidade e da qualidade das informações e dos conhecimentos que cada aluno possui sobre o que caracteriza uma história bem contada,que personagens se ajustam a determinado tipo de narrativa,por que são adequados ou não e,ainda,de que forma se pode introduzir-los, caracterizá-los,etc.O conhecimento necessário para o desenvolvimento dessa competência narrativa não é espontâneo:começa muito cedo,quando,ainda pequenas,as crianças ouvem as primeiras histórias em casa,lidas ou contadas por pessoas da família.
Nas classes de Educação infantil,entre 3 e 6 anos, os professores costumam ler histórias para eles diariamente.As histórias lidas ou contadas podem ser selecionadas com o objetivo de compor um universo de personagens que os alunos sejam capazes de conhecer,comparar,transformar,reconstruir.
Com crianças de 3 e 4 anos podemos conversar,por exemplo,sobre as bruxas que aparecem em diferentes histórias,ou sobre as armas e os poderes de diferentes heróis.
A partir de 5 e 6 anos,o professor pode criar situações em que sejam levados a identificar uma história conhecida,porém contada por um personagem e não pelo narrador,ou na qual o foco da narrativa seja colocado em um personagem secundário.No livro Que história é essa? Flávio de Souza utiliza esse recurso para recontar histórias conhecidas,como "A roupa nova do rei".
É importante não desvincular esses
desafios do prazer que o contato
com os textos provoca,isto é, o pro-
fessor não deve "dar aulas sobre
personagens"mas falar sobre eles
sempre estabelecendo relações com
as narrativas lidas.
Quando os alunos chegam às primeiras séries do ensino fundamental e já sabem escrever de modo convencional,as possibilidades de trabalho se ampliam.A criação de galeria de personagens mostra-se uma estratégia fecunda.
Histórias tradicionais na literatura infanto-juvenil como as reunidas no livro de histórias ou nos Contos de Grimm apresentam uma coleção de personagens de valor inestimável para a formação literária dos alunos em diferentes idades.Por isso,podem e devem ser lidas em diferentes estágios da escolaridade.
A literatura dos livros da coleçãos Quase Tudo o Que Tudo o Que Você Queria Saber também pode contribuir para a criação de sequências didáticas que orientem,durante alguns dias,atividades que os alunos possam desenvolver,tais como:
- Levantamento das histórias e personagens preferidos pela classe.
- Seleção de outras histórias que contenham personagens semelhantes.
- Comparação e caracterização dessas histórias para o estabelecimento de uma tipologia.Comparar personagens relacionados à vida escolar,como os que aparecem em A professora de desenho e Estátua!pode ser divertido e proporcionar boas condições para esse exercício.
- Escolha(individual ou em duplas)de um dos personagens estudados.
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