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sexta-feira, 26 de agosto de 2011



Educação

Salto no escuro

Seis de cada dez crianças brasileiras estudam segundo 
os dogmas do construtivismo, um sistema adotado por países 
com os piores indicadores de ensino do mundo

Faltam metas
Típica aula construtivista: o aluno dá o ritmo




Mais de 60% das escolas públicas e particulares no Brasil se identificam como adeptas do construtivismo. Sendo assim, parece óbvio que seis de cada dez crianças brasileiras estão sendo educadas com base em uma doutrina didática cuja natureza, objetivos e lógica devem ser de amplo conhecimento de diretores, professores e pais. Correto? Errado. Uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) desvenda um cenário obscuro. Em plena era da internet, os conceitos do construtivismo parecem ter chegado ao Brasil via as ondas curtas de 49 metros de propagação troposférica, com suas falhas e chiados. Ninguém sabe ao certo como o construtivismo funciona, muito menos saberia listar as razões pelas quais ele foi adotado ou deve ser defendido. Ele é definido erradamente como um "método de ensino". O construtivismo não é um método. É uma teoria sobre o aprendizado infantil posta de pé nos anos 20 do século passado pelo psicólogo suíço Jean Piaget. A teoria do suíço deu credibilidade à concepção segundo a qual a construção do conhecimento pelas crianças é um processo diretamente relacionado à sua experiência no mundo real. Ponto. A aplicação prática feita nas escolas brasileiras tem apenas o mesmo nome da teoria de Piaget. O construtivismo tornou-se uma interpretação livre de um conceito originalmente racional e coerente. Ele adquiriu várias facetas no Brasil. Unifica-as o primado da realidade da criança sobre os conceitos básicos das disciplinas tradicionais. Traduzindo e caricaturando: como não faz frio suficiente na Amazônia para congelar os rios, um aluno daquela região pode jamais aprender os mecanismos físicos que produzem esse estado da água apenas por ele não fazer parte de sua realidade. Isso está mais longe de Piaget do que Madonna da castidade.
A experiência mostra que as interpretações livres do construtivismo podem ser desastrosas – especialmente quando a escola adota suas versões mais radicais. Nelas, as metas de aprendizado são simplesmente abolidas. O doutor em educação João Batista Oliveira explica: "O construtivismo pode se tornar sinônimo de ausência de parâmetros para a educação, deixando o professor sem norte e o aluno à mercê de suas próprias conjecturas". Por preguiça ou desconhecimento, essas abordagens radicais da teoria de Piaget são a negação de tudo o que trouxe a humanidade ao atual estágio de desenvolvimento tecnológico, científico e médico. Sua ampla aceitação no passado teria impedido a maioria das descobertas científicas, como a assepsia, a anestesia, as grandes cirurgias ou o voo do mais pesado que o ar. Sir Isaac Newton (1643-1727), que escreveu as equações das leis naturais, dizia que suas conquistas só haviam sido possíveis porque ele enxergava o mundo "do ombro dos gigantes" que o precederam. O conhecimento que nos trouxe até aqui é cumulativo, meritocrático, metódico, organizado em currículos que fornecem um mapa e um plano de voo para o jovem aprendiz. Jogar a responsabilidade de como aprender sobre os ombros do aprendiz não é estúpido. É cruel.
Em um país como o Brasil, onde as carências educacionais são agudas, em especial a má formação dos professores, a existência de um método rigoroso, de uma liturgia de ensino na sala de aula, é quase obrigatória. A origem latina da palavra professor deveria ser um guia para todo o processo de aprendizado. O professor é alguém que professa, proclama, atesta e transmite o conhecimento adquirido por ele em uma arte ou ciência. Nada mais longe da realidade brasileira, em que menos da metade dos professores é formada nas disciplinas que ensina. À luz das versões tropicais do construtivismo, essa deficiência é até uma vantagem, pois, afinal, cabe aos próprios alunos definir com base em sua realidade o que querem aprender. É claro que um modelo assim já seria difícil funcionar em uma sala de aula ideal, com um mestre iluminado cercado de poucos e brilhantes pupilos. Nas salas de aula da realidade brasileira, é impossível que essa abordagem leniente dê certo. Adverte o doutor em psicologia Fernando Capovilla, da Universidade de São Paulo (USP): "As aulas construtivistas frequentemente caem no vazio e privam o aluno de conteúdos relevantes".
Um conjunto de pesquisas internacionais chama atenção para o fato de que, em certas disciplinas do ensino básico, o construtivismo pode ser ainda mais danoso – especialmente na fase de alfabetização. Enquanto na pedagogia tradicional (a do bê-á-bá) as crianças são apresentadas às letras do alfabeto e aos seus sons, depois vão formando sílabas até chegar às palavras, os construtivistas suprimem os fonemas e já mostram ao aluno a palavra pronta, sempre associada a uma imagem (veja o quadro). A ideia é que, ao ser exposto repetidamente àquela grafia que se refere a um objeto conhecido, ele acabe por assimilá-la, como que por osmose. De acordo com a mais completa compilação de estudos já feita sobre o tema, consolidada pelo departamento de educação americano, os estudantes submetidos a esse método de alfabetização têm se saído pior do que os que são ensinados pelo sistema tradicional. Foi com base em tal constatação que a Inglaterra, a França e os Estados Unidos abandonaram de vez o construtivismo nessa etapa. O departamento de educação americano também o contraindicou para o ensino da matemática – isso depois de uma sucessão de maus indicadores na sala de aula.
O construtivismo ganhou força na pedagogia durante a década de 70, época em que textos de Piaget e de alguns de seus seguidores, como o psicólogo russo Lev Vygotsky (1896-1934), vários dos quais traduzidos para o inglês, foram descobertos nas universidades americanas. Foi a partir daí que a corrente se disseminou por escolas dos Estados Unidos e da Europa. No Brasil, virou moda. Uma década mais tarde, porém, tal corrente começaria a ser gradativamente abandonada nos países que a adotaram pioneiramente. Os responsáveis pelo sistema educacional daqueles países chegaram a uma mesma conclusão: a de que a adoção de uma filosofia que não se traduzia em um método claro de ensino deixava os professores perdidos, deteriorando o desempenho dos alunos. Hoje, são poucos os países ainda entusiastas do construtivismo. Entre eles estão todos os de pior desempenho nas avaliações internacionais de educação. Com seis de cada dez crianças brasileiras entregues a escolas que se dizem adeptas do construtivismo, é de exigir que diretores, professores, pais e autoridades de educação entendam como se atolaram nesse pântano e tenham um plano de como sair dele.
Fotos Ria Novosti/AFP e Farrell Grehan/Corbis
A anos-luz das origens 
O suíço Jean Piaget (à dir.) e o russo Lev Vygotsky (à esq.): da teoria que eles 
puseram de pé, o construtivismo das escolas brasileiras só tem o nome




Aprendizagem

Maus resultados na Prova ABC refletem má qualidade da educação infantil, afirmam educadores

Má formação de professores também é determinante, dizem especialistas

Nathalia Goulart
Para os responsáveis pela Avaliação Brasileira do Final do Ciclo da Alfabetização, a Prova ABC, o mau desempenho de estudantes revelado nesta quinta-feira é, em grande medida, determinado pela baixa qualidade da educação infantil no país. De acordo com o levantamento,metade dos alunos do 3º ano não aprende o que deveria durante o chamado ciclo de alfabetização. "Quanto melhor for fundamentada a educação infantil, melhor será a alfabetização", afirma Rubem Klein, da Fundação Cesgranrio, entidade que participou da formulação da Prova ABC. 
Para João Horta, pesquisador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) que participa da aplicação da Prova ABC, a qualidade da educação infantil ajuda inclusive a explicar o desnível entre escolas públicas e privadas apontado pelo exame. "Os alunos das escolas particulares, em geral, possuem uma formação na educação infantil mais sólida do que os estudantes da rede pública – o que facilita a alfabetização na educação fundamental. Isso explica em parte a diferença entre as redes."
Para o pesquidador, os resultados refletem ainda a má qualidade do professor do ensino fundamental, formado pelas faculdades de pedagogia. "Sabemos que atualmente os professores são originários das classes mais baixas da população. Como ele pode ensinar se possui deficiências pedagógicas?", questiona Horta.
Priscilla Cruz, diretora-executiva do Todos Pelo Educação, movimento independente que propôs a formulação da Prova ABC, lembrou que "o país só vai conseguir uma educação de qualidade se garantirmos o direito a alfabetização a todas as crianças desde os primeiros anos da escola". "Após o 3º ano, o aluno dá início a outra etapa do conhecimento e tem contato com conteúdos mais complexos. A alfabetização plena é fundamental."
Outra instituição que participa do exame pioneiro, o Instituto Paulo Montenegro/Ibope é responsável pela medição do analfabetismo funcional entre jovens e adultos de 15 a 64 anos de idade. Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do instituito estabele um parelelo: "Os mesmos índices de analfabetismo funcional que vemos na população adulta se repetem no novo levantamento, feito entre crianças do 3º ano. Ou seja, as crianças que não aprendem adequadamente durante os primeiros anos de vida não conseguirão desenvolver competências para o resto de suas vidas".

Cerca de metade dos estudantes brasileiros não aprende o que deveria durante ciclo de alfabetização - Educação - Notícia - VEJA.com

Cerca de metade dos estudantes brasileiros não aprende o que deveria durante ciclo de alfabetização - Educação - Notícia - VEJA.com

terça-feira, 23 de agosto de 2011

EDUCAR MAIS:   E.J.A
UM OLHAR ESPECIAL PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS!
                    
Muitas são as dificuldades enfrentadas pelos alunos da E.J.A,essas dificuldades variam de aluno para aluno.Muitos não conseguiram frequentar uma escola de educação básica,no tempo certo,ou por problemas familiares ou por falta de estímulo e acompanhamento dos pais,ou por não ter uma familia estruturada,ou por problemas de saúde.Esses fatores  fazem com que o professor da E.J.A tenha um olhar diferenciado para esses alunos e uma sensibilidade maior no desenvolvimento de projetos,sequências didáticas,atividades em sala de aula,ou extra- classe.Todas essas atividades devem visar não só a aprendizagem mais  em primeiro plano a auto-estima.Essas atividades devem valorizar as produções desses alunos,sempre lembrando-os de que são tão capazes quanto os alunos de educação normal.
A avaliação dos alunos da E.J.A é feita  de forma relativa,antes do professor avaliar ele sempre recorre as fichas diagnósticas dos alunos,levando em consideração os avanços, e os retrocessos dos mesmos.Essas fichas ajudam o professor a compreender porque tal aluno não conseguiu certos rendimentos no bimestre ou porque tal aluno superou as expectativas no bimestre.Nessas fichas diagnósticas contém relatos pessoais,emocionais do processo de desenvolvimento e dificuldade dos alunos.Na verdade o professor da E.J.A não só deve facilitar a aprendizagem,como também deve criar situações que o aproxime dos alunos,conquistando assim a sua confiança,criando na verdade laços de amizades que farão com que seus alunos respondam aos seus estímulos.
                                                                                                          

domingo, 21 de agosto de 2011


SEQUÊNCIA DIDÁTICA: SEMANA DA PÁTRIA





Justificativa:

A comemoração da “SEMANA DA PÁTRIA”, representa uma importante fonte de   estímulos acriança oo civismo, propiciando assim, a oportunidade de  formar na criança o       conceito Patria.
OBJETIVOS GERAIS:
despertar o sentimento de patriotismo;
formar atitude de respeito aos símbolos do Brasil;
desenvolver a compreensão do passado histórico e da significação da data “ Sete de Setembro”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS;
compreender a razão dos festejos da Semana da Pátria;
Refletir sobre o que é ser patriota;
Comemorar as datas cívicas do nosso país;
Incentivar o amor à Pátria;
Conhecer melhor a nossa história;
Valorizar os símbolos da nossa Pátria;
Identificar os símbolos nacionais;
Reconhecer a Bandeira como símbolo da Pátria;
Conhecer e valorizar os direitos e deveres de todos nós, cidadãos;
Valorizar a escola como participante de grandeza da Pátria;
Despertar o civismo e o senso crítico através dos conteúdos propostos pelo Hino Nacional;
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Conversas, debates e discussões sobre:
o que é Pátria;
o que aconteceu no dia 7 de setembro;
a figura de D.Pedro I;
os símbolos da Pátria: a Bandeira, as Armas, o Selo, Hino;
o grito da Independência;
a vida no Brasil antes e depois da Independência;
-Textos informativos, literários, poéticos;


-Textos coletivos;


- Álbum;


-Vídeos;


-Hinos: Nacional, da Independência;
-Pesquisas;


-Cartazes de fatos da época alusivos ao fato histórico;
-Linha de tempo do Descobrimento à Independência, da Independência aos dias atuais;
-Jogral;
-Dramatização;
-Poemas e diálogos de temas nacionais;
-Mural de notícias de jornais e revistas sobre a data cívica;
-Uso de mapas para a localização do Brasil;
-Confecção dos Símbolos Nacionais (pintura, desenho, recorte e colagem);
-Concurso de poesia;
-Seleção de canções patrióticas e populares: Canção do Soldado,
Eu te amo meu Brasil;
Confecção de:
- bandeirinhas com as cores nacionais,
- Bandeira do Brasil,
- cata-ventos,
- estrelas e outras figuras-símbolo em verde e amarlo, distintivos em azul, branco, verde e amarelo, - viseiras para o desfile.
Mural: "Vultos da História do Brasil"


Sequência Didática: Folclore
Público Alvo: Mini-Maternal,Maternal ou Jardim
1- Apresentação :
Esse projeto, visa trabalhar de forma significativa o folclore com as crianças de educação infantil.


2- Justificativa :
O folclore brasileiro é um conjunto de mitos, lendas, usos e costumes transmitidos por suas histórias o conhecimento popular e encantam os que as escutam.
Para a Educação Infantil a oralidade é muito importante, pois com ela as as crianças irão conhecer um pouco mais de nossa cultura.
3-Objtivos Gerais:
Resgatar a cultura e as tradições do folcore brasileiro, além de obter um prévio conhecimento sobre o folclore ,a cultura e as tradições de outros  países podendo
assim compreender a herança cultural que obtivemos e a influência sofrida por nossa
cultura.
4-Objetivos Específicos:
Inserir no contexto/aprendizagem do aluno as lendas transmitidas de geração para geração,
as cantigas de roda,as parlendas mnemônicas de caràter educativo,os ditados populares usados ainda hoje,as advinhas etc,fazendo com que o aluno compreenda as diferenças entre o real e o imaginário.
5-Desenvolvimento  por Área de Conhecimento:
5.1 - Movimento: 
As danças acompanham as músicas em vários rituais folclóricos, sendo as principais danças folclóricas brasileiras samba, baião, frevo, xaxado, maracatu, tirana, catira, quadrilha.


5.2 – Música


Trabalhar a origem de músicas populares cujo autor foi esquecido ou pode ter sido criada espontaneamente pelo povo.
A música folclórica encontradas em brincadeiras infantis, cantos religiosos, ritos, danças e festas.
Alguns Exemplos:
Cantigas de roda, cirandas ou brincadeiras de roda são brincadeiras infantis, onde tipicamente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folcloricas, podendo executar ou não coreografias acerca da letra da música. (Roda pião, Escravos de Jó, Rosa juvenil, Sapo Cururu, O cravo e a rosa e Atirei o pau no gato.)
Cantigas de ninar, canções de ninar, acalantos ou cantigas de embalar são canções que as pessoas entoam para fazer os bebês dormirem suavemente.


5.3 – Artes Visuais:
A – Apreciação visual: Bumba meu Boi, etc.


B – Fazer Artístico:


Artesanato – expressão através da arte com as mãos, da habilidade manual e criatividade, originando peças de barro, palha, tecido, couro, papel, fibras, areia e materiais diversos.
Sugestões:
Tinta da Terra 

MÁSCARAS DE CARNAVAL PARA COLORIR